
“Os médicos diagnosticaram-me grave doença cardíaca, a exigir delicada intervenção cirúrgica, de progn6stico reservado. De tal maneira me falaram que, depois de me decidir pela operação, despedi-me da família, como se o passo seguinte fosse a morte. Em lágrimas, antes de entrar para a sala de operações, pedi a Deus, por intercessão do Sr. Pe. Abílio, que a Sua Santíssima Vontade fosse feita. A minha era continuar a viver com os meus familiares, muito próximos e queridos.
Com estas disposições entreguei-me nas mãos dos médicos. Passadas umas horas, vi que ainda estava vivo. As coisas começaram a correr surpreendentemente hem, até bem de mais. Custava-me a acreditar que fosse mesmo verdade o que depois da operação me diziam, comparando com as reservas que antes tinham feito. Parecia-me esmola grande demais, estar a recuperar tão bem e tão depressa. E tinha sempre um certo receio de estar a ser piedosamente enganado. Quando o medico me deu alta, fiquei surpreendido.
Verdadeiramente espantado fiquei quando ele me disse que começasse a fazer a minha vida normal. Hoje, passado pouco mais de um mês, estou a viver como uma pessoa que nada sofreu e conduzo o carro com a agilidade com que sempre o fiz.
Ainda não me convenci que isto é verdade. Mas que é um facto verídico, lá isso é.
Estou imensamente agradecido a Deus e não me canso de agradecer ao Senhor Pe. Abílio a sua intercessão.
Quem diz que Deus atualmente não faz milagres, engana-se redondamente.
Isto aconteceu em Fevereiro deste ano.
Bendito seja Deus…
Março de 1998.
S. Mamede de Infesta”